terça-feira, 5 de outubro de 2010
Elos Kármicos (Lucas Dulce)
"E foi o silêncio que habitou-se no meio..." Kriptônia, Zé Ramalho
Acende-te a Flama
Arrasta-te a Fleuma!
Chega-te a Noite
Acorda-te o açoite.
Assusta-te o medo
apontam-te o dedo
Assobiam os ventos
gritam nossos tormentos.
Nos olhos fendidos
os sonhos perdidos
Nos ouvidos rompidos
Mil gritos sofridos.
NA vingança que traga
ao meu peito a adaga.
Teu olhar tão sereno
guarda a dor, o veneno.
De outros tempos remotos
nossos erros, outros mortos.
Nossas vidas se cruzando
nesses caminhos tortos.
Só restou a revolta
daquela derrota
do tempo que volta
junto da lembrança
bater a mão torta
com seus calos de bruxa
na madeira da porta.
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