segunda-feira, 28 de junho de 2010

Desde o pé da Roseira (A Aparecida da Consolação) de Lucas Dulce



Atenção artilheiro!
Resgatar do frio, da dor, da escuridão!
O único sobrevivente da Ilha da Ilusão!
Durante a última revolução do Coração e da Paixão!
Ele ainda está entre os "mortos".
Cure as chagas, chame socorro.
Pois sou eu o que morro ! Socorro!

Da Noite as mais frias
Das memórias, as tardias.
Das dores as mais profundas.
Das covas, as mais fundas.

A chaga, o chicote e a dor.
Tudo em meu peito, não só o Amor.
Cortes profundos, nada lá fora.
O fél, o mel, a losna e a amora.

Tanto tempo, tudo torto.
Sorte de um corpo que não está morto.
Terras, trovões, extensões terrenas.
Infância, das lembranças as mais serenas.


Daquela roseira, meu cordão.
Meu corpo, minha Vida, um Guardião
Na terra, um elo, um ritual.
De ti...a falta, a fúria, o Funeral!

Desta porteira, o rangido, o choro.
Na procura, a questão, o estopim e o estouro!!!
Do Caminho, o Mistério, o Segredo.
Nada sei, tudo busco, nehum medo.

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