segunda-feira, 28 de junho de 2010
Cavando as Minas da Memória de Lucas Dulce
No pó do minério.
Do jeitinho mineiro
Descalço nos campos
desse chão brasileiro.
Cores, sorrisos e flores.
Gritos, medos e dores.
Tantas lembranças
tantos amores.
O morro e a esquina
A pedra e a mina.
Arvoredo e cercas de arame.
Há quem chore, há quem ame.
Aquele fio do bigode
O pai héroi, a mãe Deusa.
Sempre calada, singela.
Tão pura, tão bela.
E o tempo sacode a cabeleira
a trança toda vermelha.
No vinil do Ramalho a poeira.
A casa pobre em um bairro comum.
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Ou, esse poema é seu? Tá com cara de ser. Eu boto mo fé em vc no repente.
ResponderExcluirHehehe...é meu sim...
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