Papéis e poeira
Cinzas e pontas de cigarro.
O amargo do álcool.
A dor do descaso e abandono!
Um olhar
que mata mais que a faca.
Um silêncio
que denuncia mais que o grito!
O seu sadismo...
Esse falso amor momentâneo.
O seu medo...
projetado em meus defeitos!
E eu como um escravo...
Tão novo,tão dependente!
O inferno em meu próprio lar.
Um inimigo com meu sobrenome!
Adorava sua farda de herói.
Que hoje está puída...
largada entre o mofo e as traças...
junta à fotos velhas...de um passado querido!
E a dependência
hoje não é mais minha!
São seus desejos
que te prendem à mim.
Sou sua bengala...
sou seu refúgio!
Antes me esmurrava,
hoje me pede socorro.
Realizou seu sonho...
largou o fardo
tirou a farda.
Mas o sonho acabou...
Fico triste por ti,
não que faça parte de mim...
Sua falsa liberdade
lhe tirou tudo!
Somente memórias
foi o que restou!
É desesperador
te ver abandonar a si mesmo.
Quem será a vítima?
Quem foi o vilão?
Será a morte a culpada?
Só me resta o silêncio como resposta...e um gosto salgado de lágrimas!
hoje não é mais minha!
São seus desejos
que te prendem à mim.
Sou sua bengala...
sou seu refúgio!
Antes me esmurrava,
hoje me pede socorro.
Realizou seu sonho...
largou o fardo
tirou a farda.
Mas o sonho acabou...
Fico triste por ti,
não que faça parte de mim...
Sua falsa liberdade
lhe tirou tudo!
Somente memórias
foi o que restou!
É desesperador
te ver abandonar a si mesmo.
Quem será a vítima?
Quem foi o vilão?
Será a morte a culpada?
Só me resta o silêncio como resposta...e um gosto salgado de lágrimas!
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