Hoje canto o que vivi
pelas bandas de lá.
De tudo o que eu vi
peço atenção, vou te contar.
Sai da casa do Pai
minha lira à tocar.
Lá onde o sol cai
ousei um dia chegar.
A estrada se alongou
perdi o rumo do lar.
O cansaço me pegou
e não sei como voltar.
Vestido em trapos
chorei pela donzela.
Um rei em farrapos.
A vida não é bela.
Sobre a dor vim lhe cantar
Louvei o amor, a flor, o luar.
Ainda perdido, sempre a cantar...
A Morte, o Amor e o Luar.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Eterna espera do retorno (Lucas Dulce)
Cansei de esperar
o tempo já passou.
Tentei adivinhar
e eu nem sei quem sou.
Onde se escondeu?
Meus olhos à procurar
Pelo que está por vir
Nem sei se vai chegar.
Agora só me basta ser
eu mesmo dentro de mim
o externo à perecer
parece esse o fim.
Um rio deságua no mar
a água evapora
agora é ar
serão gotas no rio...no mar.
Não espero de ninguém
só cobro o que posso dar
será que existe alguém?
Nem sei se vai chegar!
o tempo já passou.
Tentei adivinhar
e eu nem sei quem sou.
Onde se escondeu?
Meus olhos à procurar
Pelo que está por vir
Nem sei se vai chegar.
Agora só me basta ser
eu mesmo dentro de mim
o externo à perecer
parece esse o fim.
Um rio deságua no mar
a água evapora
agora é ar
serão gotas no rio...no mar.
Não espero de ninguém
só cobro o que posso dar
será que existe alguém?
Nem sei se vai chegar!
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